Greve dos Caminhoneiros e a relatividade das leis e direitos

Para se pensar...

Alguns caminhoneiros querem greve, então eles param as estradas e impedem outros caminhoneiros de passar e fazer seu trabalho. O convite a “entrar na greve” se torna uma “obrigação”, quase ameaçaram um colega de classe na frente das câmeras da TV.

Mas, e sempre tem um mas...

Como dizem que a greve é para derrubar o Governo PT e pedir o impeachment da Dilma, então pode! Já começou a aparecer nas redes sociais os apoiadores do movimento. E nesse momento ninguém falar do “direito de ir e vir” dos caminhoneiros que não querem aderir a greve. Nesse momento ninguém defende o direito da pessoa querer trabalhar. Se é contra o Governo, então vale tudo!

Agora, e sempre tem o outro lado...
Quando pessoas trancam as ruas de Porto Alegre pedindo um lugar para morar, ou, quando entram em greve exigindo melhores condições de trabalho (ou que pelo menos recebam o valor integral do salário), já começam as reclamações nas redes sociais.

Os manifestantes tornam-se “vagabundos” e os professores que querem receber, são criticados porque deveriam estar nas escolas, dando aulas. E tudo porque essas pessoas atrapalham o “meu Eu”, não permitindo que eu dirija com meu carro pelas ruas da cidade e atrapalhando meu tempo por não saber onde deixar meus filhos. E não vamos esquecer os diversos pedidos para Brigada Militar “sentar o sarrafo nesses vagabundos”.
   
Não é só o tempo que é relativo, a interpretação das leis e seus direitos também são.

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