Quando um filme da Marvel está no cinema, é garantia de diversão para toda família. Mas quando uma história da Marvel é produzida em parceria com a Netflix, o resultado vai além da diversão, nos obriga a refletir sobre algum assunto. Foi assim com Jessica Jones, que de maneira subjetiva, falou sobre estupro, abusos físicos e psicológicos, perseguição obsessiva e todos os traumas causados por esses atos.
Agora temos Luke Cage, a história de um super-herói negro que, de maneira mais direta, o seriado discute o racismo nos EUA e toda relação problemática entre moradores afro-americanos e a polícia local. Em cada dialogo, em cada cena, somos nocauteados pela realidade, não apenas do Harlem, local onde se passa a trama, mas a realidade dos americanos e também do Brasil.
Imagina um negro humilde a prova de balas? Alguém que a policia não tenha como matar “acidentalmente” ou por legitima defesa (???). É quase como ser um “branco rico” nos EUA e no Brasil: alguém que a policia não machuca.
O seriado mostra claramente a dificuldade dos responsáveis pela lei em se relacionar com os moradores locais, toda a desconfiança dos negros e como estão acostumados a serem culpados sem motivos. Luke Cage surge no Netflix no mesmo momento que os americanos estão protestando após mais mortes de negros por policiais, por vezes em situações no mínimo estranhas.
Observem nos diálogos dos personagens, como deixam bem claro em suas frases o que é ser um negro no Harlem (ou em qualquer outro local dos EUA e no Brasil também). Como a policia reage quando incomodada e como a população apóia o “irmão”, quando esse quer fazer o bem, como Luke Cage que tenta resolver os problemas que os moradores sabem que a polícia não vai fazer nada.
Sim, o seriado é divertido, é sobre super-herói, é da Marvel, mas também é um seriado que nos obriga a refletir sobre nossa realidade cultural, o racismo existente e ainda muito forte nos EUA e ao nosso lado, aqui mesmo, dentro de um shopping, ou nas ruas de nossa cidade.
Agora temos Luke Cage, a história de um super-herói negro que, de maneira mais direta, o seriado discute o racismo nos EUA e toda relação problemática entre moradores afro-americanos e a polícia local. Em cada dialogo, em cada cena, somos nocauteados pela realidade, não apenas do Harlem, local onde se passa a trama, mas a realidade dos americanos e também do Brasil.
Imagina um negro humilde a prova de balas? Alguém que a policia não tenha como matar “acidentalmente” ou por legitima defesa (???). É quase como ser um “branco rico” nos EUA e no Brasil: alguém que a policia não machuca.
O seriado mostra claramente a dificuldade dos responsáveis pela lei em se relacionar com os moradores locais, toda a desconfiança dos negros e como estão acostumados a serem culpados sem motivos. Luke Cage surge no Netflix no mesmo momento que os americanos estão protestando após mais mortes de negros por policiais, por vezes em situações no mínimo estranhas.
Observem nos diálogos dos personagens, como deixam bem claro em suas frases o que é ser um negro no Harlem (ou em qualquer outro local dos EUA e no Brasil também). Como a policia reage quando incomodada e como a população apóia o “irmão”, quando esse quer fazer o bem, como Luke Cage que tenta resolver os problemas que os moradores sabem que a polícia não vai fazer nada.
Sim, o seriado é divertido, é sobre super-herói, é da Marvel, mas também é um seriado que nos obriga a refletir sobre nossa realidade cultural, o racismo existente e ainda muito forte nos EUA e ao nosso lado, aqui mesmo, dentro de um shopping, ou nas ruas de nossa cidade.
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